O que aconteceu quando a Itália proibiu sacolas não biodegradáveis de origem fóssil e o potencial aprendizado para o mercado brasileiro Palestra porEmanuel MartisDiretor-Presidente da Abicom Inscreva-sewww.bioplasticsbrazil.com
Não! Não existem barreiras para a transformação dos bioplásticos compostáveis, podendo estes passar pelos processos convencionais de extrusão, injeção, sopro, termoformagem, entre outros. É evidente que cada material possui suas particularidades, de maneira geral, com os devidos ajustes, o processo e o ferramental são similares aos dos plásticos convencionais.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente existem atualmente mais de 260 municípios que praticam compostagem. E como é sabido, os centros de compostagem são uma excelente opção para o tratamento dos resíduos orgânicos, sendo muito importante investir na divulgação da compostagem, pois este processo será de fundamental importância para a gestão integrada dos resíduos orgânicos domiciliares e industriais, além do cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Para acessar o mapa dos composteiros, confira o link no google…
As opções comuns de tratamentos para os resíduos plásticos convencionais são: recuperação térmica, reciclagem mecânica e aterros sanitários. Já os plásticos biodegradáveis e compostáveis oferecem a princípio, todas as opções de recuperação no lugar dos plásticos convencionais, mais a opção adicional da reciclagem orgânica através da COMPOSTAGEM.
Sacolas plásticas oferecem muitas vantagens aos consumidores (peso leve, de baixo custo, prático, higiênico, estável) Sacolas resistentes podem ser reutilizadas muitas vezes e após o uso podem ser reutilizadas e recuperadas. Opções de gerenciamento adequado de resíduos são necessários para uma recuperação ou reutilização eco-eficiente dos materiais de embalagem. Proibir o uso de sacos plásticos não ajuda em nada a mudar a atitude das pessoas em descartar o lixo. O uso da sacola biodegradável compostável, comprovadamente certificada como alternativas para…
Qualquer empresa que já produza o filme plástico convencional pode produzir o filme biodegradável compostável. Não existem barreiras técnicas, apenas é necessário pequenos ajustes no processo.
Os Oxi-degradáveis, que deveriam ser chamados de oxi-fragmentáveis não são nem biopolímeros, quem dirá biodegradáveis. Eles são a base de plástico convencional, com aditivos que aceleram a degradação do plástico via fragmentação sob a influência do sol. Na maioria das vezes são anunciados como biodegradáveis ou mesmo ‘compostáveis’. Tais alegações são enganosas! Não existe conhecimento de produtos oxi-degradáveis que atendem estas normas de biodegradação e compostabilidade. Na Itália e Austrália os processos resultaram em multas para quem fez afirmações enganosas…
A Biodegradabilidade oferece significantes benefícios econômico e ao meio ambiente. Por exemplo, um saco biodegradável quando usado como saco de resíduo orgânico contribui para separação higiênica, coleta seletiva e sendo destinado corretamente a compostagem se transforma em adubo orgânico de valor e consequentemente reduzindo essa fração do resíduo destinada a aterros sanitários, lixões e mesmo incinerada perdendo sua circularidade, assim como a redução da emissão de gases de efeito estufa. Propriedades especiais tais como permeabilidade vapor d’água proporciona uma vantagem sobre…
Os bioplásticos são aqueles que possuem pelo menos uma dessas duas características: ser biodegradável ou possuir fonte de origem renovável. Assim, acabam sendo mais benéficos ao meio ambiente e, consequentemente, diferenciam-se dos plásticos convencionais. Os plásticos biodegradáveis, por sua vez, englobam aqueles cujo ciclo de vida possui um processo de compostagem de no máximo 180 dias, sob ação de micro-organismos em condições ambientais específicas. Eles são decompostos em CO2, água e biomassa e podem deixar rastros de toxina se utilizados…
Nos últimos anos, com avanço da procura do consumidor por produtos sustentáveis, saímos da economia linear, que é de extrair o recurso, produzir, usar e jogar fora. E estamos indo para uma economia circular, onde desde o design do produto já se pensa em todo o ciclo de vida da embalagem, se vai ser reutilizável ou reciclada ao final. É fundamental fechar o ciclo, principalmente no caso dos polímeros produzidos a partir de matéria-prima agrícola. A maioria dos bioplásticos de…